porque sinceramente, eu sou diferente. Nem melhor, nem pior, apenas diferente...
"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)
quinta-feira, 16 de maio de 2013
terça-feira, 14 de maio de 2013
Sem parágrafos
Eu não me envolvo fácil. São poucos com quem me identifico. Prefiro a solidão do que estar acompanhada de pessoas vazias. Me preencho de mim mesma. Não tropeço em ninguém. Não gosto de incomodar. Passo longe de gente sem alma. Não caio em ciladas. Já escutei muitas desculpas. Já decorei muitas falas. Sei de cor o que as pessoas vão dizer. Posso te conhecer só com um olhar. Se não sei procuro adivinhar. Quem realmente te quer fica do seu lado e quem não quer aceita ser abandonado. Falo a verdade, mas já contei mentiras. Admito, não sou fácil. Dificulto algumas coisas. Facilito simpatias. Gosto de gente que me arranca sorrisos em dias tristes. Gosto de gente que liga do nada e aparece sem hora marcada. Não me pergunte o que eu tenho quando estou prestes a chorar, dependendo da situação pode até piorar. São poucas as pessoas com quem posso contar. Não tenho reservas. Não gosto de segundas opções. Nem meias, nem metades. Comigo é tud...o ou nada. É quente ou o frio. O morno não lava a minha alma e metades não completam os meus dias. Gosto de delicadezas. Olho no olho. Cara a cara e mãos dadas. Parar só se for para respirar. Sei bem onde piso. Algum passo alheio em falso descarto a possibilidade de continuar. Não uso meu limite nas palavras. Uso sempre meu silêncio quando me sinto incomodada. Defeitos eu carrego muitos. Minha personalidade me define. Sou desconfiada. Poucos ganham a minha confiança e quem perdeu até hoje não conseguiu achar. Posso até ser simpática com você, mas não sou muito generosa. Sei exatamente o que devo fazer. Faço errado por ser teimosa. Se for para terminar que seja com ponto final. Se for para começar, não uso parágrafo. Escrevo outra história.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Já era tarde, a casa estava em silêncio, todos haviam ido dormir, menos ela. Sentia-se cansada e ao mesmo tempo alerta, queria poder fechar os olhos e dormir, mas não conseguia.
Um misto de ansiedade e preocupação a invadia. Tentava manter a calma, dizia a si mesmo que tudo ia ficar bem, mas lá no fundo do seu consciente uma voz tentava assombrá-la.
Ficou ali pensativa na penumbra do seu quarto, diminuiu o volume da TV, pois não queria desligá-la e ficar no escuro, tinha medo dos seus fantasminhas interiores.
Sabia que de nada adiantava ficar daquele jeito, então, como um criança fez uma prece aos céus. Desejou que todo o medo fosse embora.
Deitou-se e fechou os olhos, pensou em uma canção, começou a cantá-la mentalmente... Até que o sono a envolveu em seus braços e ela finalmente adormeceu, esquecendo-se dos problemas que a atormentava, pelo menos até o dia seguinte...
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