"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)

















domingo, 25 de outubro de 2015

sábado, 3 de outubro de 2015

nostalgia de ser mãe...

   
                             Eu queria você bebê de novo...


TUDO VAI PASSAR


Eles vão crescer e dispensar nosso colo. 
Vai chegar a fase em que os amigos serão mais importantes que os pais. 
Que nossas demonstrações de afeto serão consideradas um grande mico. 

Que em vez de torcemos para que eles durmam, torceremos pra que cheguem logo em casa.
Que não se interessarão pelos velhos brinquedos.
Que o alvoroço na hora do almoço, dará lugar a calmaria.
Que os programas em família serão menos atrativos que o churrasco com a turma.
Que dirão coisas tão maduras que nosso coração irá se apertar. Que começaremos a rezar com muito mais freqüência.
Que morreremos de saudade de nossos bebês crescidos.

Por isso, viva o agora. Releve as birras. Conte até 10. Faça cócegas. Conte histórias. Dê abraços de urso. Deite ao lado deles na cama. Abrace-os quando tiverem medo. Beije os machucados. Solte pipa. Brinque de boneca. Faça gols. Comemorem. Divirtam-se. Acorde cedo aos domingos pra aproveitar mais o dia. Rezem juntos. Estimule-os a cultivar amizades. Faça bolos. Carregue-os no colo.

Faça com que saibam o quanto são amados.
Passem o máximo de tempo juntos.

Assim quando eles decidirem partir para seus próprios vôos, você ainda terá tudo isso guardado no coração.


[Cinthia Moralles]

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Só eu  sei o que tem passado pela minha cabeça de uns dias pra cá, de uns meses ou será anos?...
Aquelas coisas que não dá pra contar pra ninguém, aquelas que só você e Deus sabem e que ficam entaladas na garganta, apertando o coração, sufocando o peito e tirando o sono, sabe? Por vezes, causando uma fadiga tão grande, que dormir em excesso parece ser uma forma de escape. Mas ao acordar, a realidade é dura. Daí aquela esperança de boas notícias parece tão distante como a chuva em uma tarde seca e escaldante. A dúvida e a incerteza são companhias constantes,  fazem parte da alma.
Sonhar já não posso. Desistir também não.
A opção parece ser apenas seguir. Para onde eu não sei, mas descansar também ainda não é hora...



domingo, 7 de junho de 2015

15 anos





Só pra registrar... Mais um ano, mais um degrau, mais um passo em direção a sua independência e maturidade. Você está crescendo e não há nada que eu possa fazer para impedir. A sua emancipação está as portas, esse é o seu destino. Enquanto isso acontece, fico aqui me alimentando de recordações, fotografias, diálogos e tudo o que possa te fazer pequeno em meus braços outra vez.
Filho, por mais complicado que seja, ver você crescer é bom, saber que estás dando continuidade ao ciclo da vida. Quero que sejas um homem de bem, honesto, sincero e principalmente, feliz!
No meu conto, no meu imaginário, vou revê-lo e revivê-lo sempre meu bebê, quantas vezes eu quiser, porque aqui você não precisa crescer, não precisa ter responsabilidades, você só precisa ser meu filhote, minha cria, minha alegria.
Hoje você caminha para se tornar um homem, como deve ser. E tudo o que eu posso e vou continuar te dando é o meu amor! Feliz aniversário meu filho!

terça-feira, 26 de maio de 2015


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Cheguei em um estagio da minha vida que àquilo que parecia ser solução está se mostrando apenas a "ponta do iceberg". Acho que num momento de desespero tomei a decisão errada ou se é a certa, acho que não era pra agora... Fui deixando as coisas correrem e não tenho mais como escapar, para onde correr ou me esconder. Sinto que não tem mais volta. Cheguei num beco sem saída onde para todos os lados que olho, só vejo obstáculos. E acredite, não sei se consigo passar por eles. São grandes e ínfimos. Minhas forças são nada perto da dimensão de cada um deles. Contar com a sorte seria "muita sorte"... O que era pra ser bom está complicado demais. Os planos que eu tinha se perderam em algum lugar do caminho. O que vejo é um futuro incerto, cheio de indagações. Respostas eu não tenho nenhuma. Um pouco de fé talvez, mas às vezes, até ela parece me abandonar no meio de tantos problemas.  O que me resta é esperar, como se diz "nada melhor do que um dia após o outro"...

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Só quem amou entende de saudade


Terminando de ler "1933 foi um ano ruim", de John Fante, um dos escritores que mais admiro, o livro acaba de tornar-se mais um de meus preferidos.
 Numa passagem, como tantas outras igualmente comoventes, ele diz: "Fiquei lá deitado na noite branca, observando minha respiração subir em plumas enevoadas. Sonhadores, éramos um bando de sonhadores. Vovó sonhava com sua casa na remota Abruzzi. Meu pai sonhava em estar livre das dívidas e assentar tijolos ao lado do seu filho. Minha mãe sonhava com sua recompensa celestial e um marido cordial que não fugisse. Minha irmã Clara sonhava em tornar-se freira, e meu irmãozinho Frederick mal podia esperar para crescer e se tornar um caubói. Fechando os olhos eu podia ouvir o zumbido dos sonhos pela casa, e então caí no sono." 

 Assim como retrata o autor, nossas saudades são costuradas em momentos aparentemente pequenos, que ganharão grandes contornos lá na frente.

 Toda saudade é feita de pequenos instantes que se transformam em grandes momentos.

 O olhar infantil, a voz não amadurecida, as mãos arredondadas, a recusa em obedecer, a risada barulhenta. Meu menino cresce depressa enquanto tento sugar algum tempo de infância. Virá a puberdade, o crescimento repentino, os braços compridos ao lado dos quadris. A voz mais grave, o sorriso sem jeito, a recusa em nos ouvir. Já tenho saudade dos instantes de meninice que hoje fazem parte de nossa rotina. Como filhotinho agitado, corre pela casa e me convida a alcançá-lo. Apesar dos dias que se arrastam cansativos, ainda tenho fôlego para corridas em volta da mesa de centro, pois a saudade se costura nessas fagulhas de tempo.

 Saudade não é só lembrar; é carregar despedidas também. Despedida da vida que se desenrola no presente ou que insiste em se demorar dentro da gente. Saudade da vida que não se concretizou mas permanece criando raízes em nossa mente.  Despedida da infância dos filhos; da saúde dos pais; do cabelo volumoso e colágeno volátil; do frio na barriga, coração acelerado e surpresa de mãos dadas; do namoro que deu certo, da paixão que deu errado. Do amor que pediu casa, do afeto que criou asas. Saudade do que ocorreu, do que deixou de existir, do que a gente quis e o tempo não consentiu. Saudade de perceber que tudo se transforma num piscar de olhos; e por isso querer agarrar os instantes com precisão, desejando que os vapores do tempo não arrastem pra longe aquilo que não nasceu para ser  saudade.

 Através dos sonhos localizamos nossas saudades. Os que deram certo e os que não se concretizaram. Os que imaginamos como verdade ou grandes demais para caberem em nossa simplicidade. Sonhos de ir, sonhos de ficar. Saudade dos planos que imaginamos como certo, da vida boa que existia bem de perto.

 Temos saudade do que a mente sonhou e a vida deixou partir. Do que é lembrado com ternura, e permanece existindo como um refúgio invisível dentro de nós. Do que não resistiu como memória palpável, mas jamais deixará de fazer falta. Do que fomos, do que queríamos ser, da parte de nós que teve que ser deixada para trás.

 A gente vive e não sabe do que vai ter saudade. Porque saudade não avisa que o presente vai virar lembrança, e poucas vezes distingue o estável do passageiro. Algumas coisas o tempo leva sem piedade, e a gente antecipa a saudade do que não permanecerá. Talvez seja isso que vem dar sabor_ a noção de que passará _ como a própria vida que chega e sabemos que findará.

 "1933 foi um ano ruim" é baseado em fatos autobiográficos. O livro, assim como "Espere a primavera, Bandini", do mesmo autor, comove por nos confrontar com as impossibilidades da vida humana.

 As impossibilidades que todos nós enfrentamos diariamente, em batalhas dentro ou fora de nós. A saudade é só uma delas. Porém, mesmo denunciando a falta, mesmo doendo, tem um quê de poesia e beleza.

 A beleza que se revela no simples fato de que só quem amou entende de saudade...

 FABÍOLA SIMÕES

sábado, 28 de março de 2015

Hoje olhei minhas cicatrizes e toquei cada uma delas, só para não esquecer quem as fez e o motivo pelo o qual estão aqui... E quase pude senti-las sangrar novamente...
Ainda não passou... Mas vai passar! Nem que leve muito tempo, vai passar...
E apesar de tudo queria te abraçar por horas, sem nada dizer. Olhar em seus olhos e sentir a sua dor. Deixar que sentisse mais uma vez o cheiro dos meus cabelo, o som da minha voz, embargada, talvez...
Depois partiria, sem promessas ou adeus. Sem olhar para trás. Deixando em sua mente uma interrogação... Como você deixou na minha há um ano atrás...Data que me foi relembrada totalmente sem querer... Será? Acho que a vida só está sendo justa comigo, pelo menos dessa vez. Como eu disse, pra não esquecer o que você me fez... Apenas um lembrete!
A vida maltrata, mas também ensina!

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E eu continuo a me machucar com os cacos das minhas lembranças...

Sei que terei outros motivos para que o meu coração fique mais triste...




Luto (Dona Maria)




Uma imagem vale mais que mil palavras.Essa é a imagem que tenho da senhora. O sorriso sempre nos lábios. Uma mulher pequena em estatura, mas grande de coração. Foi esposa, mãe, amiga, mas acima de tudo, mulher! Guerreira, batalhadora, honesta, sincera. Nunca deixou de acreditar nas pessoas, nunca usou a doença como desculpa, nunca se viu como vítima e nunca se deixou abater. Levantava todos os dias e seguia a vida como se não houvesse amanhã... até que realmente não houve!
A saudade será eterna, mas a tristeza não. Pois, sabemos que cumpriu sua missão aqui na Terra, deixando como exemplo a sua força e dignidade. Será sempre lembrada com carinho. Sei que está nos braços do Pai! Descanse em paz!



sábado, 21 de fevereiro de 2015

Memórias

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"...Quando eu me perco em suas memórias
Vejo um espelho contando histórias
Sei que é difícil esquecer essa dor
E quando penso no que vivemos
Fecho os olhos, me perco no tempo..."  (Malta)


Numa música, num comercial, numa piada boba, de repente elas voltam, aparecem sem ser convidadas, as borboletas no meu estômago, é inevitável. Eu nem percebo elas chegarem, só as sinto, velozes e furiosas, parece que desci ladeira abaixo em uma montanha russa de olhos vendados...
O tempo corre, tudo muda, mas nada passa. Estranho o que acontece ao meu redor. Vou criando camadas, camuflando aquilo que parece tão visível, mas ninguém percebe, ainda bem... Todos estão ocupados demais com as suas próprias dores. Sou apenas mais uma história inacabada, mal acabada, mal contada, só mais uma...
Seguir sem nada pedir, sem olhar para trás, apenas seguir. Talvez com o tempo tudo se perca. As memórias se percam, tudo perca o sentido e aí, talvez, faça algum sentido...
E quanto às borboletas, elas precisam de um jardim para pousar. Enquanto houver flores, também haverá espinhos. Não dá pra separar. Cultivar as flores junto com os espinhos e ganhar borboletas. Essa é a beleza da vida... Por mais dolorido que seja. Nem tudo são flores, nunca foi, e mesmo em meio aos espinhos, há de se encontrar alguma beleza...


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Peguei os meus sonhos guardados e empoeirados, há tempos adormecidos. Comecei a limpá-los, imaginando onde os colocaria... Se na parede da sala, no quarto ou por toda a casa...
De repente vi que não ficariam  bem em lugar algum, porque ainda não era hora. Novamente os recolhi, limpos, organizados, tornei a guardá-los para um outro momento, de onde nunca deveria tê-los tirado!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015



Um pensamento intriga minha mente e me confundi todo instante. Tento não pensar sobre isso, mas, em todo meu dia, por cada rosto que passo a interrogação só aumenta.
Quem será a dona do meu coração? Um pergunta para loucos, posto que, o amor não possui hora, data ou local marcado para acontecer.
Pode ser hoje mesmo. Talvez eu esbarre com ela no café da manhã, ou no almoço de logo mais, ou pode ser na volta para casa, quando já cansado, estiver ouvindo minhas músicas favoritas para relaxar.
Quem sabe daqui a uma semana, um mês, um ano ou daqui a cinquenta anos. Não importa! A expectativa de amar alguém me faz acreditar que o sonho pode ser verdade. Nada e nem ninguém no mundo inteiro, tem o direito de me convencer do contrário.
Hoje não procuro! Não busco! Apenas deixo acontecer. Sei que uma hora vai chegar e eu terei o prazer de estar em pé, parado na porta de casa dizendo: Sejas bem vinda em minha vida e desejo de todo meu coração, que fiques para sempre.



https://www.facebook.com/pages/Romancista-Iludido/524245274254200?fref=nf

... E eu pensei que não me incomodava mais, que não doía mais. Só que incomodou e doeu, mas eu não chorei. Fiquei ali parada, olhando, mil lembranças vindo à minha cabeça. Como um dedo preso em um porta que não fere e não sangra, mas lateja e, dói, dói, dói... Assim foi o que eu senti, sem ferir e sem sangrar, apenas aquela dor incômoda!