porque sinceramente, eu sou diferente. Nem melhor, nem pior, apenas diferente...
"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)
sábado, 30 de junho de 2018
Sobre os 40
Acho que depois dos 15 anos, sem nenhuma pretensão, os 40 é a segunda idade mais glamourosa. É a chamada "idade da loba". Quando eu era pré adolescente por volta dos meus 12anos, dizia pra minha mãe que estaria bom viver até os 60 anos. Hoje, vejo os 60 tão perto de chegar, e sinceramente, acho que podemos esticar mais um pouquinho, rs! A gente amadurece e acostuma com as dores, as dificuldades, as pedras no caminho e descobre que ainda assim vale muito a pena viver e a gente quer viver mesmo. Aos 40 já vencemos várias fases; a da aceitação em grupos, a insegurança da aparência, as temidas espinhas, a puberdade, e a luta contra a balança. Sim, tudo isso são mesquinharias que nos são oferecidas, e agora isso não tem mais importância (ao menos não deveria). Aos 40 podemos ser popular ou solitária por opção. A pele ficou mais bonita, até aquela linha de expressão pode se tornar um charme e um quilo a mais ou a menos pode ser o equilíbrio que precisamos para aceitar que a vida é bem mais do que o olho alheio pode ver. Aos 40 pode-se falar com sinceridade sem parecer indiscreto. O círculo de amigos está reduzido porém, seleto. Ir ao cinema sozinha, ler um livro ao ar livre, viajar e tirar selfies sem parecer boba se torna escolha e não solidão. Claro que, se pudéssemos ter a leveza dos 20 com a maturidade dos 40 seria o casamento perfeito... Mas, como todos sabemos, não há casamentos perfeitos, existem casamentos felizes. Então, posso dizer que me encontro desposada e feliz com os meus 40 e desejo, se possível, que o passar dos anos se torne o caminho da sabedoria e o meu coração seja sábio para sentir que felicidade é ser e não necessariamente ter.. E que daqui pra frente eu apenas desfrute a calmaria de quem viveu bem cada dia e que venham mais 40!
terça-feira, 5 de junho de 2018
Resumo do conto: "Venha Ver o Pôr Do Sol"
Ricardo e Raquel eram dois namorados quando jovens. Mas ela trocou-o por um homem mais velho, porém mais rico. Ricardo nunca se conformou. Convidou-a então para um encontro, um último pôr-do-sol, num cemitério abandonado de um vilarejo. Ela vai de táxi, anda diversos metros, pois o chão é um barro e o carro não chega até lá. Começam a conversar e Ricardo leva-a para dentro do cemitério, de braços dados, contando histórias antigas de ambos. Raquel tem medo. Ele diz a ela então que nada tema por que com ele não há problema, e lhe conta a história de uma prima, apaixonada por ele, que ela o amou ,ele não, e morreu quando tinha 15 anos. Ela o refuga, diz que agora tem um namorado rico, dá tudo o que ela quer. O ódio o consome, mas ele se controla. Vão visitar o túmulo da prima de Ricardo. Chegam ao túmulo, Ricardo pede para que Raquel observe o quanto a prima era bonita, compara ambas, para logo depois irem embora. Raquel entra na capelinha que dá acesso ao túmulo, arrepia-se toda, treme de frio. É escuro o lugar, mas ela acende um fósforo, maldizendo Ricardo. Aceso o fósforo, lê a inscrição no túmulo da prima e faz umas contas matemáticas: Maria Emilia, nascida em 1892 e falecida ao quinze anos e... Mas ela jamais poderia ser sua namorada... ela olha para trás, vendo Ricardo com as chaves do túmulo na mão e rindo. Um sinistro pressentimento passa por sua cabeça. Ricardo fecha as portas do túmulo. Ela grita enquanto ele chacoalha as chaves e vai embora. Ela grita, grita, se desespera.
Ricardo se afasta e os gritos vão se distanciando, mas ninguém ouve.
Raquel grita, enquanto Ricardo passa pelo portão, e fecha-o. Ninguém mais a ouve.
Ricardo se afasta e os gritos vão se distanciando, mas ninguém ouve.
Raquel grita, enquanto Ricardo passa pelo portão, e fecha-o. Ninguém mais a ouve.
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