É estúpido quando seu ex te diz "eu estou aqui se precisar de mim". Onde diabos você estava quando estávamos juntos e eu precisei de você?
porque sinceramente, eu sou diferente. Nem melhor, nem pior, apenas diferente...
"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Absurda(mente)
Absurdamente sem esperar soube que
você tinha chegado.
Absurdamente cheio de pose você
entrou, escondendo-se atrás daquelas lentes enormes e coloridas. Eu não poderia
saber para onde os seus olhos estavam olhando, mas eu sabia que seu mundo não
era e não estava nem um pouco colorido. Era só um disfarce, um acessório na sua
cara lavada.E eu estava ali sem óculos, não deu tempo de colocá-los antes que você chegasse.
Absurdamente meu olhar ficou exposto, eu não poderia me dar o luxo de te encarar, ficava disfarçando para não focar seu rosto.
Absurdamente todos me olhavam queria ver em mim alguma reação, tentavam me provocar com perguntas e brincadeiras, mas eu, absurdamente forte, disfarcei.
E assim foi o nosso reencontro depois da sua viagem “fantástica”, da sua folia, do seu bel prazer... Absurdamente frio, sem graça.
Meu coração absurdamente descompassado quase saiu pela boca, e isso, ninguém poderia saber, somente eu. Assim como não poderei saber se o seu coração absurdamente também descompassou quando me viu.
Absurdamente você se foi, sem olhar para trás, sem dizer adeus.
Absurdamente cheio de pose,
absurdamente canalha, absurdamente marrento, absurdamente mecânico, como sempre
foi.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Meus 30 e poucos anos...
O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, do Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:
“Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer”.
Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: “Madame Bovary c’ést moi”. E a Marylin Monroe que fez tudo aquilo entre 30 e 40?
Mas voltemos à nossa mulher de trinta, a brasileira-tropicana, aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de trinta bebe. A mulher de trinta é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passam, automaticamente a terem 40. E o que mais encanta nas de trinta é que parecem que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha.
A mulher de trinta está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos quarenta elas arrumam o segundo e definitivo.
A grande maioria têm dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.
Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.
O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote do seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de trinta guiando jipe? Covardia.
A mulher de trinta ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de vinte, nunca ficaram. Quando resolvem vão pra valer. Fazem sexo como se fosse a última vez. A mulher de trinta morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele vinte ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena que, infelizmente, nunca chegou aos 30?
Mas o que mais me encanta nas mulheres de trinta é a independência. Moram sozinhas e suas casas tem ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, a hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.
São fortes as mulheres de trinta. E não têm pressa pra nada. Sabem onde vão chegar. E sempre chegam.
Chegam lá atrás, no Balzac: “a mulher de trinta anos satisfaz tudo”.
Ponto. Pra elas.
“Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer”.
Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: “Madame Bovary c’ést moi”. E a Marylin Monroe que fez tudo aquilo entre 30 e 40?
Mas voltemos à nossa mulher de trinta, a brasileira-tropicana, aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de trinta bebe. A mulher de trinta é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passam, automaticamente a terem 40. E o que mais encanta nas de trinta é que parecem que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha.
A mulher de trinta está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos quarenta elas arrumam o segundo e definitivo.
A grande maioria têm dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.
Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.
O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote do seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de trinta guiando jipe? Covardia.
A mulher de trinta ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de vinte, nunca ficaram. Quando resolvem vão pra valer. Fazem sexo como se fosse a última vez. A mulher de trinta morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele vinte ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena que, infelizmente, nunca chegou aos 30?
Mas o que mais me encanta nas mulheres de trinta é a independência. Moram sozinhas e suas casas tem ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, a hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.
São fortes as mulheres de trinta. E não têm pressa pra nada. Sabem onde vão chegar. E sempre chegam.
Chegam lá atrás, no Balzac: “a mulher de trinta anos satisfaz tudo”.
Ponto. Pra elas.
(Mulher de Trinta - Revista Época)
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Renascer... é o que eu preciso!
''Às vezes você tem que morrer por dentro para levantar-se das suas próprias cinzas e acreditar em si mesmo e amar a si mesmo para se tornar uma nova pessoa.''
Susana Hilmer
Susana Hilmer
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Abstinência
A minha abstinência chegou. Pirei, sofri, tive taquicardia só de pensar em você. Fraquejei. O desejei com todas as minhas forças, dizendo que seria só por hoje, amanhã eu esqueceria... Mas eu já fiz isso outras vezes e não deu certo. Eu não consigo me “limpar” de você, não consigo te deixar, te esquecer, mas sei também lá no fundo que, sem você eu não morro!
Essa abstinência uma hora vai passar...
Por mais forte que eu seja, tem coisas que eu não consigo fazer.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Foi você quem disse que seria meu amigo.
Então, se eu te ligar, não deixa de atender, não deixa o telefone tocar várias vezes, atende logo.
Se eu disser que preciso de você (mesmo que só por hoje) não diz que tá ocupado, que vai ver se aparece.
Se eu te chamar, por favor, vem depressa, vem correndo pra mim.
Porque foi você quem disse pra eu ir embora, mas foi você também quem deixou a porta aberta...
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Na hora do adeus
Me perguntou porquê mas eu não respondi.
Só pra não te ofender, disse adeus e saí.
Saí da sua vida de cabeça erguida, coisa que você não fez.
Eu já chorei demais agora vem a sua vez
Eu acho que vai ser melhor, melhor pros três.
Na hora do adeus você olhou pra mim
E não acreditou ao ver chegar o fim...
(trecho da música "na hora do adeus")
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Nostalgia
De repente eu volto há muitos e muitos anos atrás. Me vem na memória coisas da infância, momentos de alegria, momentos de medo e momentos de emoção. Lembro-me de amigos, de brinquedos que eu amava, dos dias de chuva que traziam tédio a qualquer criança por não poder sair para brincar, mas a falta maior que eu sinto é da pureza que eu tinha no coração, da inofensiva criança que existia em mim, da simplicidade das coisas e das alegrias fáceis, tudo era menos complicado...
Sinto falta da facilidade que eu tinha em acreditar sem duvidar, as palavras da minha mãe eram mais fáceis de aceitar, assim como as de qualquer pessoa. Promessas pareciam pactos e eu passava os meus dias a sonhar e esperar que as mesmas se cumprissem... Tenho saudades! Algumas coisas eram mais difíceis, pois era uma menina de vida simples, de família pobre, de casa humilde, mas havia paz dentro do meu coração, eu não tinha ideia da responsabilidade que era ser adulto e eu acreditava que nada poderia me abalar, era só gritar o nome da minha mãe e tudo estaria resolvido...
Hoje tenho uma vida razoável, não tenho tudo o que quero, mas tenho mais do que já imaginei que teria um dia. A minha vida está dentro dos limites da normalidade, trabalho, estudo, pago minhas próprias despesas e ainda sobra tempo para me divertir. Sou um coração batendo no mundo, sou um número nas estatísticas, sou mais uma como tantas por aí... Tenho sonhos, tenho medos, tenho momentos de “loucuras”, tenho uma coragem que às vezes me assusta e tenho meus momentos de reflexão e nostalgia, como esse... E assim a vida segue seu curso, a gente sonha que tudo vá melhorar, que as coisas mudem e que a gente consiga ser completamente feliz!!!!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Cansei de juntar cacos. Toda vez que tentei remendá-los só me cortei e me feri ainda mais.
Cansei de juntas os cacos da nossa história e tentar refazê-la.
Cansei de juntar as palavras erradas e tentar reorganizá-las para que fizessem algum sentido.
Cansei de tentar limpar o que já estava encardido de tanta sujeira.
Cansei de procurar verdades onde só havia mentiras.
Cansei de procurar o belo onde só havia terror.
Cansei de mim, cansei de você, cansei dessa m...
Cansei...
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