"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)

















quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Só eu sei, só eu sinto... (medo)




Quantas vezes disse que não choraria mais... E continuei chorando.
Quantas vezes disse que não me importaria mais... E continuei me importando.
Tantas vezes disse que não doeria mais... E continua doendo.
Parece estranho, mas meus medos sempre voltam da mesma forma, na mesma época e pelos mesmos motivos.
É como ter uma doença e já ir sofrendo pelos sintomas, antes mesmo deles chegarem. Ou quem sabe os sintomas da doença já tomaram conta de tudo, não é mais o presságio, é o próprio acontecido, sei lá.
Só eu sei, só eu entendo, só eu vejo, só eu sinto...
Medo do que e de quem? De tudo, de todos, do que foi, do que é, do que ainda vai ser...
Medo...
Somente medo.
Lágrimas e taquicardia a minha volta.
Só eu sei, só eu sinto.
Não há o que falar, nem pra quem falar.
Só.
Estou só.
Me sinto só.
Fantasmas do passado, do presente e do futuro.
Medo...
Essa é a definição pra tudo.
 

Mais uma flor no jardim da minha Flor... Feliz aniversário irmã! Te amo!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

" eu fico triste, alegre
sem beber eu fico triste,
bebendo eu fico alegre..."
 
 
 
É preciso manter a sobriedade, claro!
Mas manter também a euforia, alegria e a simpatia que se tem quando se está embriagado.
 
(a bebida te revela ou inventa um personagem que não existe?)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O último dia (pra se pensar...)



Meu amor
O que você faria se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia
Meu amor
O que você faria se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Corria prum shopping center
Ou para uma academia
Pra se esquecer que não dá tempo
Pro tempo que já se perdia
Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria
Andava pelado na chuva
Corria no meio da rua
Entrava de roupa no mar
Trepava sem camisinha
Meu amor
O que você faria?
O que você faria?
Abria a porta do hospício
Trancava a da delegacia
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria
Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


De você...
                quero coisa bobas e simples,
que me façam rir
                 sempre que eu lembrar!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


Um dia você vai estar sozinho, vai fechar os olhos e tudo estará negro. Os números da sua agenda passarão claramente na sua frente e você não terá nenhum numero mais pra discar. Sua boca vai tentar chamar alguém, mas não há ninguém solidário o bastante pra sair correndo e te dar um abraço, ou te colocar no colo e acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar. Nessa fração de segundos, quando seus pés se perderem do chão, você vai se lembrar da minha ternura e do meu sorriso infantil. Virão súbitas memórias dos meus abraços e beijos, da minha preocupação com você, e só vão ter algumas musicas repetindo no seu rádio: as nossas. Em um novo momento, você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vai torcer bem forte pra ter nosso mundo delicioso de novo. O nome disso é saudade, aquilo que eu tinha tanto, e te falava sempre. E quando você finalmente discar meu número, ele estará ocupado demais, ou nem será mais o mesmo, ou até mesmo eu não queira mais te atender. E se você bater na minha porta, ela estará muito trancada, e se aberta, mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que é lágrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjoô que você vai sentir é arrependimento, e a falta de fome que virá se chamar tristeza. Então, quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer, e ninguém te olhar com meus olhos encantados, você encontrará a famosa solidão. A partir daí, o que acontecerá, chama-se surpresa. E provavelmente o remédio pra todas essas sensações acima… É o tal do tempo em que você tanto falava.

Tati Bernardi

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


"Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez, ele passa a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio. Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não."


(Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


Eu sempre facilito a vida das pessoas. Mas não sei por que cargas d’água elas insistem em dificultar a minha! Quando conheço alguém deixo tudo à vontade, os risos, a conversa, o trocar de olhares. Isso permite reciprocidade. Para mim é isso, reciprocidade. Ser sincero, ser natural, ser normal, sem poses, sem máscaras, apenas ser...
Mas tem gente que não consegue! Precisa pedir pausa como se dissesse “pera aí, preciso por a máscara que combine com o momento”. Ah! Ilusão filosófica que nos pede “não perca a fé na humanidade”.
A cada dia vou me tornando mais fechada, mais seleta, mais carranca, menos disponível, até que chegue algum desavisado e fale “nossa! Que antipática!”. Mas fazer o que? Como o tempo a gente cansa de se ferrar!
 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013



Meus sonhos e projetos hoje voaram tão alto, que eu tive que puxá-los de volta para que esperassem por mim!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Revisões, previsões e notificações (minhas)


2012, obrigada pelas coisas boas e pelas ruins também, pois elas me fortaleceram e eu continuo viva. Que os erros de 2012 sejam os acertos de 2013.

A minha vida continua a mesma, mas as páginas do novo ano estão em branco para serem escritas de uma nova maneira.

E como todo começo de ano, aqui vão algumas promessas que tentarei cumprir:

* Limpar a mente e o coração, trazer a memória apenas o que dá esperança;
* Ler bons livros;
* Assistir filmes divertidos e inteligentes;
* Me afastar de pessoas fúteis, inúteis e maldosas;
* Conhecer e me relacionar com pessoas inteligentes, sensíveis, agradáveis e honestas;
* Falar baixo e pausadamente... Substituir palavrões por palavras cultas, rsrsrsrs! Essa até eu quero ver!
* Estudar, estudar, e estudar;
* Rir mais, chorar menos, amar o que realmente vale a pena;
* Dar importância ao que tem importância (isso se aplica principalmente às pessoas);
* Cuidar bem (muito bem) do meu coração e do meu corpo;
* Conhecer e viver "um grande amor". Aliás, que ele seja o último e o primeiro! Amém! 
* Bem, vou parar por aqui, pois já tenho promessas suficientes para cada mês do ano. A promessa deste item será cumprir todas as anteriores. Vamos lá!