Quantas vezes
disse que não choraria mais... E continuei chorando.
Quantas vezes
disse que não me importaria mais... E continuei me importando.
Tantas vezes
disse que não doeria mais... E continua doendo.
Parece estranho,
mas meus medos sempre voltam da mesma forma, na mesma época e pelos mesmos
motivos.
É como ter
uma doença e já ir sofrendo pelos sintomas, antes mesmo deles chegarem. Ou quem
sabe os sintomas da doença já tomaram conta de tudo, não é mais o presságio, é
o próprio acontecido, sei lá.
Só eu sei,
só eu entendo, só eu vejo, só eu sinto...
Medo do que
e de quem? De tudo, de todos, do que foi, do que é, do que ainda vai ser...
Medo...
Somente medo.
Lágrimas e
taquicardia a minha volta.
Só eu sei,
só eu sinto.
Não há o que
falar, nem pra quem falar.
Só.
Estou só.
Me sinto só.
Fantasmas do
passado, do presente e do futuro.
Medo...
Essa é a
definição pra tudo.

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