porque sinceramente, eu sou diferente. Nem melhor, nem pior, apenas diferente...
"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
I have notting
Na alegria e na tristeza... Frase clichê de cerimônia matrimonial, não!
Esse frase deveria ter firma reconhecida, sim, como contrato de fidelidade entre pessoas de qualquer idade, raça, sexo ou cor. Na era da ostentação, das celebridades, dos reis e rainhas dos camarotes, o que realmente falta para algumas ou a maioria das pessoas? Fidelidade, sinceridade e honestidade nos relacionamentos, sejam eles pessoais, de amizades ou profissionais. Isso é o que falta. Esta é a lacuna a ser preenchida.
Fácil é ter "amigos" quando se tem beleza, juventude, disposição e grana, ah sim, muita grana. Quem não gosta? Gostar de dinheiro e reconhecimento não é pecado, o pecado está na prioridade que se dar a estas coisas. "Onde estiver seu tesouro, aí estará também o seu coração" (Matheus 6; 19-24).
Quando sua beleza e sua disposição acabam, seu dinheiro vai embora... Os "amigos" vão saindo um a um em fila única, e sem que você perceba, seu telefone não toca, os convites não surgem e um simples "oi" parece tempo demais se falando. O outro precisa desligar porque está ocupado demais pra te ouvir, "outra hora a gente se fala"... E a solidão toma novamente o espaço que sobra. Sua autoestima já não é a mesma, a confiança de outrora parece tolice agora... Sobrou você, você e mais ninguém!
Algumas fases parecem que nunca vão acabar, o seu fim parece certo. E a vida continua, num ritmo mais lento, menos gracioso e pouco esperançoso.
Você não precisa ser tão rico pra perceber que quando você está literalmente "sem nada", as pessoas te evitam. Aqueles abraços e apertos de mãos calorosos tornam-se frios e escassos. Parece que o estado em que você se encontra é contagioso, as pessoas se afastam, não querem se contaminar...
Não é preciso ter muito, para de vez em quando, você se sentir sem nada. Inclusive, sem amigos!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...
Será que essa fase não vai passar? O ano está acabando... E o que me resta? Vê-lo encerrar o calendário e dar lugar ao novo... Sim, o novo. Tudo em branco, nada programado.
Quem sabe assim tudo mude. A minha vida encontre um novo sentido, eu ache o prumo. Eu encontre a paz que tanto procuro, o amor que sempre sonhei, a alegria que não vai embora...
Está tão complicado, tão difícil. Parei de questionar, parei de me angustiar, parei de nadar contra a correnteza, parei!!! Não estou morta nem viva, estou no vácuo do nada e da incerteza, boiando entre a fantasia e a realidade, entre o medo e a esperança, entre a dor e a alegria, entre os sonhos e a desilusão, como se este paradoxo trouxesse equilíbrio para que eu não enlouqueça. O medo vem e vai, a esperança acende e apaga como ondas a bater no cais. Me sinto como um navio atracado sem saber quando partir, para onde ir e o que esperar para o próximo destino...
Será que essa tempestade não vai passar? Quando poderei contemplar as cores do arco-íris?
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