"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)

















segunda-feira, 16 de dezembro de 2013



Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...



Será que essa fase não vai passar? O ano está acabando... E o que me resta? Vê-lo encerrar o calendário e dar lugar ao novo... Sim, o novo. Tudo em branco, nada programado.
Quem sabe assim tudo mude. A minha vida encontre um novo sentido, eu ache o prumo. Eu encontre a paz que tanto procuro, o amor que sempre sonhei, a alegria que não vai embora...
Está tão complicado, tão difícil. Parei de questionar, parei de me angustiar, parei de nadar contra a correnteza, parei!!! Não estou morta nem viva, estou no vácuo do nada e da incerteza, boiando entre a fantasia e a realidade, entre o medo e a esperança, entre a dor e a alegria, entre os sonhos e a desilusão, como se este paradoxo trouxesse equilíbrio para que eu não enlouqueça. O medo vem e vai, a esperança acende e apaga como ondas a bater no cais. Me sinto como um navio atracado sem saber quando partir, para onde ir e o que esperar para o próximo destino...
Será que essa tempestade não vai passar? Quando poderei contemplar as cores do arco-íris?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vou amar o seu comentário e guardá-lo com carinho!