
De nada adiantou o que eu fui, você não conseguiu me compreender.
De nada adiantou as palavras que eu te dediquei, você não se emocionou.
De nada adiantou o simples, você não foi sensível o bastante para admirá-lo.
De nada adiantou o grandioso, você não foi capaz de se impressionar.
De nada adiantou o que eu disse, você não ouviu.
De nada adiantou o que eu calei, você não perguntou.
De nada adiantou às vezes que eu mudei, você não percebeu.
De nada adiantou eu te amar, você não me amou...
Quantas vezes disfarcei a tristeza atrás de um sorriso falso, só para me fingir de feliz ao seu lado.
Quantas vezes calei a dor das palavras que entravam peito a dentro, só para não parecer insegura.
Quantas vezes me vesti de guerreira, quando na verdade o medo estava a me dominar e eu não passava de uma criança frágil pedindo proteção.
De nada adiantou,
você nunca percebeu...
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