"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)

















quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O som de mãos batendo palmas


Existe uma história maravilhosa a respeito de Jimmy Durante, um dos grandes artistas de teatro de variedades de algumas gerações atrás. Pediram- lhe que fizesse parte de um show para veteranos da Segunda Guerra Mundial. Ele disse que estava com a agenda muito ocupada e que poderia ceder apenas alguns minutos, mas que, se não se importassem de ele fazer um monólogo curto e partir imediatamente para seu próximo compromisso, ele iria. É claro que o diretor do espetáculo concordou alegremente.

Mas quando Jimmy subiu no palco algo interessante aconteceu. Ele acabou o pequeno monólogo e ficou. Os aplausos ficaram cada vez mais altos e ele continuou ali - quinze, vinte, então trinta minutos. Finalmente, fez sua última reverência e saiu do palco. Na coxia alguém o deteve e disse:

- Achei que o senhor tinha que partir depois de alguns minutos. O que aconteceu?

Jimmy respondeu:

- Eu realmente tinha que ir, mas posso lhe mostrar o motivo pelo qual fiquei. Você mesmo pode ver se olhar para a primeira fila.

Na primeira fila estavam dois homens, cada um dos quais havia perdido um braço na guerra. Um perdera o braço direito e o outro, o esquerdo. Juntos, eram capazes de aplaudir e era exatamente isso o que estavam fazendo, bem alto e alegremente.

 
(extraída do livro Histórias para Aquecer o Coração, pág. 83 editora Sextante)

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