O que pode mudar a vida em fração de segundos? Uma palavra? Um olhar? Uma atitude?
E agora o que eu faço com essa insegurança no meu peito, uma coisinha assim meio chatinha, tipo pedra no sapato, tipo cisco no olho... Ai, ai! Isso não é legal, não gosto de me sentir assim.
A mulher (tão dona de si, tão certa do que quer) virou uma criança (precisando de proteção, de alguém que a aperte contra o peito e apenas diga que está ali, que não precisa se preocupar). Perdida dentro de mim, vejo-me só e o choro parece querer chegar. A incerteza do amanhã me assusta. Mas eu preciso avançar, preciso confiar. Confiar em tudo o que eu já vivi, confiar que nada é tão mau que dure para sempre, confiar que para todas as perguntas existe uma resposta, que para cada situação de perigo há uma saída. E que talvez exista mesmo uma luz no fim do túnel.
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu estou na lanterna dos afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...
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