Ainda era cedo, quase madrugada. Mas ela não queria dormir, queria apenas olhá-lo, sentir a sua pele, afagar os seus cabelos e aproveitar o pouco das horas que lhe restavam.
Ele não fazia ideia do que se passava na cabeça dela. Ela queria dizer, mas lhe faltava coragem.
Voltou a olhá-lo, teve vontade de chorar.
As palavras proferidas por ele horas atrás, cortava-lhe o peito já ferido tantas outras vezes.
Dizia a si mesma que esta seria a última vez.
Decidida levantou-se e foi embora, não olhou para trás.
Não houve beijos, nem sequer um até mais.
No entanto, não bateu a porta, deixou entreaberta caso resolvesse voltar...

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vou amar o seu comentário e guardá-lo com carinho!