"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)

















terça-feira, 29 de novembro de 2011


Quando eu o conheci eu não usava armas, estava totalmente desprevenida e distraída,
talvez por isso tenha me apaixonado sem perceber...
As armas que hoje eu tenho em mãos, as armas que você diz que eu uso, foi você quem me deu.
Foi a forma como eu aprendi a me defender de você... (*-*)




Eu nunca vou entender porque as pessoas gostam de certas coisas e eu, porque tenho medo delas...

Onde tudo termina...


...É sempre uma sensação estranha saber sobre a morte de alguém, mesmo que esse alguém não seja tão próximo. Se for um pouco próximo dá um sentimento de vazio e se for muito próximo, aí não há palavras para descrever tamanha dor.
Acabo de saber sobre a morte de alguém, não tão próximo, mas que eu conheci um pouco. Alguém que eu tive a oportunidade de ver algumas vezes, pois era amiga da minha sobrinha.
Ela era nova, não chegava aos 30 anos, já tinha dois filhos (pequenos ainda). Tinha ombros caídos (como se carregasse o peso do mundo inteiro sobre si), os seus olhos pareciam estar sempre pedindo algo e o seu semblante era muito triste para uma pessoa de tão pouca idade...
Fico me perguntando o porquê de certas coisas...
... E o vazio fica no ar (não há explicação).
“Morte”, a única certeza de nossas vidas, o resto é imprevisível.
A sensação estranha que sentimos em relação à morte talvez seja o medo de pensar alguém falando sobre nós um dia: Lembra da “fulana”? Pois é, ela morreu!




"Não tenha medo de morrer sozinho.
Tenha medo de morrer vazio."

(Lídia Martins)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sonhos


Sinto um imenso cansaço, não só de corpo, mas também de alma.
Queria neutralizar por alguns momentos, por dias ou pra sempre esse medo.
Essa sensação de impotência que me joga na cara tudo o que não sou, tudo o que não posso fazer, tudo o que não posso mudar.
Acordo com ressaca de sentimentos, por ter amado demais, por ter amado de menos.
Vou andando procurando onde perdi...
Onde deixei...
Pra quem eu entreguei os meus sonhos?
Onde eles estão?
Ainda existirão?
Não tenho tempo para sonhar outros, para inventar...
Eu preciso dos meus velhos sonhos, preciso de cada um deles.
Preciso realizá-los, eu ainda os quero aqui comigo...
Eu preciso acreditar em todos eles outra vez!








"Sei que você fez os seus castelos e sonhou ser salva do dragão,
Desilusão meu bem, quando acordou estava sem ninguém..."



(Marina Lima)


Ela chorava (...)
- Você disse que não ia mais chorar na minha frente.
- Deixa eu chorar! São mágoas antigas, não é nada novo!...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Fuga



Deixa tudo e segue,
Não espere nada, pode ser que não venha.
Não olhe pra trás, não se apegue ao que já foi,
Olhe para frente, olhe o horizonte.
Veja o nascer do sol, renove-se com a sua luz.

Sinta o ar a encher-lhe os pulmões.
Sorria ao ver um passarinho,
Cante com ele a sua canção.
Inveje a sua liberdade.

Não se deixa aprisionar (outra vez),
Foje enquanto é tempo.
Se esconda, grite, lute.
Não deixe pistas,
Assim fica fácil te achar,

Apenas foge...

Engano...


Estou aprendendo a apreciar o belo do que não é tão bonito, o encanto daquilo que desencanta. Estou aprendendo a exercer certas virtudes diante das provas que me são postas dia-a-dia.

Tenho aprendido muito com minhas experiências, algumas delas bem sofridas, mas enfim, tenho aprendido. O proveito que se adquire com elas é incrível.

Tenho pensando muito a respeito das coisas que ferem, que magoam, da falsidade e das máscaras que cada um leva dentro de si, do gosto do veneno que usamos para atacar, ora para defender... Coisas natas do ser humano.

É com essas pequenas provas, que somos confrontados com o nosso eu, com os nossos limites, com a nossa capacidade de filtrar e selecionar pessoas.

Com o tempo aprendemos a dosar as coisas, principalmente as palavras. Aprendemos a usar melhor as nossas qualidades e a disfarçar as nossas fraquezas. Aprendemos a medir o veneno que vamos administrar contra alguém, consequentemente, aprendemos a ingerir menos veneno também...

Essa é a lei da vida, é a lei do mundo. Vamos caindo aqui, levantando ali e com o tempo conseguimos até sorrir diante daquele que muitas vezes quer nos enganar, pensando estar a frente de todo mundo, quando na verdade, ele é que está sendo enganado por si mesmo, quando não consegue observar a inteligência do outro, quando não percebe que a consequencia dos seus atos terá efeito bumerangue.

Coitado! Nem percebe o quanto está ficando só...



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Parece até que ele me conhecia (ou conheceu)...

“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho é que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não?
Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda.
Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”



(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Máscara colorida



Te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro(...) Que nada devo esperar além dessa máscara colorida.

(Caio F. Abreu)

Saudades...



Hoje eu senti saudades de coisas que há muito tempo ficaram para trás.
Saudades do tempo em que:
Medo, eu tinha do escuro.
Dor, eu sentia quando caía de bicicleta.
Falta, eu sentia daquela amiguinha que morava longe.
Frustação, era quando chovia o dia inteiro e não tinha muita coisa pra fazer.
Choro, era por causa de dor de dente.
Ansiedade, era por causa do natal.
Tristeza, era por ter ficado de castigo.
Raiva, era por causa do garoto chato da escola que puxava o meu cabelo.
Preguiça, era só de acordar pra ir à escola.
Alegria, era o cheirinho de plástico daquele brinquedo novo.
Ah! Saudades, saudades do tempo em que todos os meus problemas se resumiam a isso.
Saudades daquela garotinha inocente, cheia de sonhos, que acreditava em muitas coisas, inclusive, nas pessoas! 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ao meu coração



Eu queria te fazer promessas, na verdade eu queria mesmo era cumprir tudo o que eu já te prometi um dia: Não deixar você sofrer.
...Mas essas borboletas no meu estômago não deixam!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Me deixa chegar - A banda mais bonita da cidade



Tem vezes que querer ser feliz me assusta,

Penso que sou louca,

Penso que isso não existe...


(coisa de gente triste)


Apesar de querer e precisar de tantas coisas, pelo menos uma delas eu vou fazer...(dormir)zzzzzz!

 

Migalhas de amor...


É triste ver o que as pessoas são capazes de fazer para se sentirem amadas. Elas se agarram ao que podem para se sentirem melhores, alegam que é melhor estar assim do que ficar só. Confundem educação, gentileza, diplomacia com gesto de “amor”.
Preferem o doce mel das falsas palavras, digerindo e saboreando cada uma delas do que enfrentar a dura realidade, para depois chorar amargas lágrimas de desilusão.
Como dizem: cada um acredita no que é mais confortável acreditar!
É triste ver as pessoas se transformarem em pombos, sim, verdadeiros pombos bicando uma migalha aqui, outra migalha ali... E assim vão seguindo seus dias com a cabeça baixa, procurando onde possa ter algo para suprir e encher-lhes o vazio que aperta o peito, a fome de amor que sentem e corroe a alma.
As pessoas mendigam dia e noite um pouco de atenção, um pouco de carinho, um pouco de amor. Não importa se esse amor é temporário, se é falso, se é interesseiro... Elas querem se sentir amadas e é isso o que importa. Elas apegam-se ao que não satisfaz, ao que não aquece, ao que não acalma, ao que não preenche...
Eu, sinceramente prefiro o gosto de jiló da verdade do que o engano das palavras, porque mentir pra si mesmo é sempre pior.
Não querer enxergar o que todo mundo vê, é humilhante!
Sinto muito, mas migalhas não me satisfazem!
Quero apenas o que for verdadeiro.

...E que ninguém se engane; não adianta plantar manga e esperar limão, não adianta plantar jaca e esperar laranja.
Que ninguém plante o mal e espere colher o bem...
(isso não vai acontecer!)




"Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você."

(Caio Fernando Abreu).

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Estarei aqui


Todos os dias eu vou estar aqui imaginando que você virá, só para saber o que eu estou pensando ou o que eu pensei nas últimas horas.
Estarei aqui esperando que você me leia, que você me entenda, que você se emocione e que você consiga sentir um pouquinho o pulsar do meu coração e que de vez em quando o seu coração também pulse compassado com o meu, sincronizado, num ritmo só.
Estarei aqui esperando que algo aconteça. Não um algo qualquer, mas algo que eu ainda não vivi, algo que eu ainda não senti, algo que não tenha sido dito, algo que mude a minha vida, que me transforme e que me arrebate dessa mesmice, dessa caretice e dessa melancolia que tem sido os meus dias.
Estarei aqui sonhando sozinha. Mas esses sonhos só poderão ser vividos a dois, pois fazem parte de uma metade que procura pela sua outra metade e ao se encaixarem estarão prontas para realizar os planos, os sonhos e os desejos que ambos trazem no coração.

Enquanto nada disso acontece, estarei aqui...

Roupa Nova & Claudia Leitte - Um Sonho A Dois - Acústico 2 - Live 2006




♫ Quando a gente gosta o amor é um caso sério e tem lá os seus mistérios pra contar...♫


Eu só vim lhe desejar um dia lindo.
Com flores pelos caminhos que você percorrer.
Com gente feliz ao seu redor.
Com chuvas de sorrisos e de olhares que vem da alma.
Não importa se grandes notícias não virão hoje...
...Que também não venham as más.
Que seu dia seja de paz.
Que você esteja em paz.
E que você olhe os problemas de cima e as pessoas que você convive, com olho no olho.
Que as palavras do dia sejam ‘leveza’, ‘doçura’, ‘calmaria’, ‘tranquilidade’.
E que suas próximas horas sejam carregadas de pensamentos positivos e muita paz no coração.
Só vim te desejar um ótimo dia.
Colorido e florido.
Amém
 
 
(Caio Fernando Abreu)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011




Lados opostos (eu e você) mas que como ímã se atraem, como  peças de um quebra-cabeça se encaixam (às vezes)...





segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"E de repente, não mais que, uma tarde quase quebrando de tão clara, você chegou na minha saudade." (Caio F. Abreu)


Todo mundo tem sua loucura de estimação e você é a minha.
Acordei em seus braços.
Braços que não me protegem.
Braços que não me prendem.
Braços que não me fazem promessas.
Braços que não me salvam.
Mas que me fazem feliz por nada.
Porque estar com você é sentir-se feliz por nada!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Há lugares onde o progresso ainda não chegou, há índios que ainda não tiveram nenhum contato com a civilização, há milhares de coisas que os cientistas ainda não descobriram, mas o que realmente me deixa impressionada é até onde a falsidade humana é capaz de chegar...(8( 

Conselhos íntimos e pessoais (pra mim)

Concentre-se naquilo que é bom e que te faz (fará) bem.
Coisas, palavras e pessoas inúteis, jogue fora!

Lágrimas contidas...



Depois de disfarçar tudo o que ela sentia sua tão sonhada hora chegara. O dia havia terminado, ela conseguira enfim chegar em casa, em seu quarto, companheiro e cúmplice de tantas horas de solidão.
Ela se despiu lentamente foi até o espelho e ficou ali por alguns instantes observando aquele rosto que ela conhecia tão bem, tentou esboçar um sorriso, mas não deu.
Ali estava ela despida de todas as formas, nua diante do espelho e diante de si mesma, todas as suas emoções estavam em evidência, ela não precisa escondê-las de nada e de ninguém, poderia ser apenas ela naquele instante.
Ela queria gritar, pedir ajuda. Mas a quem? Quem sabe o seu anjo da guarda pudesse lhe mostrar uma saída, lhe soprar no ouvido algumas palavras de conforto, quem sabe?!
Tudo o que ela poderia fazer agora era chorar (porque há momentos na vida da gente em que a única coisa que se pode fazer é chorar), chorar todas as lágrimas que conseguira esconder durante aquele enfadonho dia.
Caminhou até o banheiro e ligou o chuveiro, deixou que aquela água quente aquecesse o seu corpo, deixou-se relaxar e sentir aquele momento. Enquanto a água descia do alto da sua cabeça até os seus pés, todas as lágrimas contidas foram descendo, uma a uma. Desciam quentes como a água do seu banho e morriam ao cair naquele chão frio.
Durante esse choro silencioso e sentido, ela fez promessas a si mesma em silêncio, jurando-as apenas em seu coração, pois se um dia as quebrasse ninguém iria cobrá-la por não tê-las cumprido.
E assim ela sentiu-se um pouco mais livre, mesmo que apenas por alguns instantes.
Enquanto a água caía e lavava o seu corpo, ela também desejou que as suas lágrimas lavassem a sua alma...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011



Quem sabe tudo o que eu acredito não passa de utopia. Está cada vez mais difícil acreditar nas coisas (e principalmente nas pessoas).

Marisa Monte - Depois




Depois de sonhar tantos anos,
De fazer tantos planos
De um futuro pra nós
Depois de tantos desenganos,
Nós nos abandonamos como tantos casais

Quero que você seja feliz
Hei de ser feliz também

Depois de varar madrugada
Esperando por nada
De arrastar-me no chão
Em vão
Tu viraste-me as costas
Não me deu as respostas
Que eu preciso escutar

Quero que você seja melhor
Hei de ser melhor também

Nós dois
Já tivemos momentos
Mas passou nosso tempo
Não podemos negar
Foi bom
Nós fizemos histórias
Pra ficar na memória
E nos acompanhar

Quero que você viva sem mim
Eu vou conseguir também

Depois de aceitarmos os fatos
Vou trocar seus retratos pelos de um outro alguém
Meu bem
Vamos ter liberdade
Para amar à vontade
Sem trair mais ninguém

Quero que você seja feliz
Hei de ser feliz também
Depois...


Eu sou culpada



Eu sou totalmente culpada por tudo que acontece comigo, na minha vida e no meu coração.
Eu sou culpada por deixar aquele canalha (que todo mundo me avisou que não presta) entrar na minha vida.
Eu sou culpada por deixar que a situação se agravasse tanto, que agora eu estou da mesma forma como tantas outras ex do safado já ficaram, se sentindo humilhada, insegura e com os olhos parecendo uma bacia furada, só derramando água...
Eu sou culpada por me fazer de forte o tempo todo, por me fazer de indiferente e negar que eu sou como a maioria das mulheres: românticas, sonhadoras, sensíveis e que de vez em quando tudo o que eu queria era um abraço bem apertado, um afagar nos cabelos, um cheirinho no pescoço...
Eu sou culpada por não me permitir chorar quando eu tenho vontade (porque não ia ficar legal chorar na frente dos outros e a minha reputação de durona como fica?).
Eu sou culpada por me esconder dentro de mim mesma, por sufocar as minhas emoções até elas perderem as forças e desistirem de mim.
Eu sou culpada por chorar escondida no meu quarto, molhando o meu travesseiro que não tem culpa de nada pelo que me acontece.
Eu sou culpada por ainda acreditar em falsos amigos, por ainda dar ouvidos a conselhos vãos e por aceitar sugestões que não servem pra nada.
Eu sou culpada por ser assim e por estar sempre fazendo as escolhas erradas.
Eu sou culpada!



terça-feira, 8 de novembro de 2011



♫ Quando essa boca
disser o seu nome
venha voando,
mesmo que a boca
só diga seu nome
de vez em quando...♫

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SÓ VOU GOSTAR DE QUEM GOSTA DE MIM.




Existem músicas que deveriam simplesmente levar o nosso nome, porque elas falam sobre nós, elas cantam a nossa dor, a nossa alegria e os nossos sentimentos.
É através da música que a gente consegue se unir a alguém que não conhecemos, mas que compartilha ou já compartilhou o mesmo momento que estamos passando.
O compositor é um dos seres mais extraordinários do planeta! Talvez nem tudo que ele compõe seja pessoal ou já tenha acontecido com ele; mas a sua sensibilidade é tão grande, que ele consegue interpretar o sentimento alheio através de suas canções.
E é nessa semelhança que muitas pessoas se identificam, é nessa hora que a gente percebe que não está sozinho; que sempre haverá pessoas passando ou que já passaram por momentos difíceis e complicados. Bom é saber que nem toda canção é triste.
Hoje a canção que combina comigo é esta, mas amanhã poderei está cantarolando um ♫ happy day ♫...


* Obrigada a todos os compositores pelo seu talento, pela sua sensibilidade de tocar os nosso corações através da música.
Sem música, a vida seria insuportável!

Paula Fernandes - Costumes




Eu pensei
Que pudesse esquecer
Certos velhos costumes
Eu pensei
Que já nem me lembrasse
De coisas passadas

Eu pensei
Que pudesse enganar
A mim mesmo dizendo
Que essas coisas da vida em comum
Não ficavam marcadas


Não pensei
Que me fizessem falta
Umas poucas palavras
Dessas coisas simples
Que dizemos antes de dormir


De manhã
O bom dia na cama
A conversa informal
O beijo depois o café
O cigarro e o jornal

Os costumes me falam de coisas
De fatos antigos
Não me esqueço das tardes alegres
Com nossos amigos

Um final de programa
Fim de madrugada
O aconchego na cama
A luz apagada

Essas coisas
Só mesmo com o tempo
Se pode esquecer

E então eu me vejo sozinha como estou agora
E respiro toda a liberdade
Que alguém pode ter
De repente ser livre
Até me assusta

Me aceitar sem você
Certas vezes me custa
Como posso esquecer dos costumes
Se nem mesmo esqueci de você

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Árvore triste


"Diz a lenda que cada árvore existente na Terra representa a vida de uma pessoa. Seus galhos dizem dos momentos vividos mais importantes, sendo eles tristes ou alegres. Um ser humano, ao ver uma árvore, seria incapaz de dizer qual galho representaria risos ou lágrimas. Ele conseguiria somente enxergar a beleza do todo."



Sinto-me como uma enorme árvore, cheia de galhos e folhas, tronco forte e raiz profunda. Uma imensa árvore no meio do nada, onde não há outras árvores por perto, somente eu, para servir de abrigo para quem passar; servir de sombra e aliviar o calor nos dias de sol, servir de abrigo em um dia de chuva.
Os meus galhos são grandes e irregulares, muitas vezes, lembrando braços prontos para abraçar, servir de apoio para um balanço e fazer alguém feliz.
O meu tronco forte mostra a minha imponência, a minha autoridade e a minha idoneidade, mostrando que eu estou ali há muito tempo e que já resisti a muitos invernos.
Quanto ao fato de eu estar sozinha, quem sabe as minhas raízes por serem muito grandes e profundas tenha ocupado espaço demais ao redor, impedindo assim que outras árvores pudessem se fixar ao meu lado, não sei...
Quem sabe o ar imponente que aparento ter, a grandiosidade que salta aos olhos, faz parecer que não preciso de mais nada, que sou forte o bastante para resistir sozinha.
O que sei é que como pessoa, tenho servido de abrigo e porto seguro em dias de sol e de chuva para quem me procura; tenho sido toda ouvidos para quem quer falar dos seus problemas; problemas esses repetidos e ouvidos tantas vezes, mas eu estou ali sempre! Pronta para ouvir, aconselhar, oferecer o ombro pra chorar e para acordar no meio da madrugada com aquela ligação desesperada de uma amiga que só confia em mim para poder desabafar, enfim, eu aqui, sempre pronta.
Mas quando sou eu quem precisa... Onde estão? Em quem confiar? Para onde correr?




* Hoje, me sinto excepcionalmente só... :(








Amigos...



Que sejam poucos, mas pelo menos verdadeiros.
Não quero quantidade, quero veracidade! 

Improviso

Vivo a minha vida,
sigo o meu caminho,
seja ele de pedra,
seja ele de espinhos.

Não tô pedindo licença
não tenho hora pra voltar,
minha cabeça é o meu guia,
sei aonde isso vai dar.

Paro, penso e reflito
onde posso melhorar,
hoje tudo está difícil,
amanhã pode mudar.

Faço tudo intensamente
pra sorrir ou pra chorar,
não tenho duas caras,
nem sempre vou agradar.

E assim eu vou seguindo
sem ter que me preocupar,
pois a vida é muito curta,
tá na hora de acordar.

Se te amo ou se te esqueço
eu não tenho que contar,
pois o que eu trago no meu peito,
só a ti vou revelar.


terça-feira, 1 de novembro de 2011


Amiga
de verdade,
sabe
o que
fazer
pela
outra
sem
ser
preciso
pedir!

Lily Allen - Smile

Erros


Erros são atitudes meramente pessoais, digo isso pois todos nós temos escolhas e são as nossas escolhas quem define os nossos erros e os nossos acertos. Então nada de ficar tentando arrumar culpados pros seus erros, tenha coragem de assumir a responsabilidade e mais ainda, tenha coragem de sacudir a poeira, levantar a cabeça e seguir em frente.

Os erros não são só maus, eles são experiências, eles servem como lembrete nas horas de descuido, eles são plaquinhas de alerta pro nosso futuro. Todos nós já erramos em algumas escolhas, não só escolhas materiais, mas também na escolha de companhias, seja como amigos ou como amores. É exatamente aí que o “erro” entra com a sua sabedoria, pra nos dizer que já erramos uma vez e que não vale à pena errar de novo.

Quantas vezes no auge do desespero e do sofrimento prometemos ao nosso coração nunca mais cair numa cilada como essa, nunca mais nos envolver com pessoas como aquela, nunca mais dar ouvidos a conselhos assim e etc. Mas aí o tempo passa e como bons esquecidos que somos também conseguimos esquecer certas dores, certos momentos e certas pessoas, até que algo parecido acontece! Então o nosso alarme dispara e diz: Lembra daquela vez? Você vai permitir que isso aconteça novamente? Você vai deixar que essa pessoa faça com você o mesmo que a outra fez?

É nesse momento que temos a possibilidade de fazer diferente, de agir diferente, de dar a volta por cima e não ceder aos caprichos do nosso coração, das nossas emoções, quando a nossa razão está diante dos nossos olhos nos mostrando o caminho e apontando a direção. Cabe a nós decidir se queremos ser feliz ou queremos mais uma vez nos tornar a vítima da situação.

Como aquela velha frase já dizia: Errar é humano persistir no erro é burrice!