"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)

















sexta-feira, 30 de dezembro de 2011



Querido 2011:

Você não foi de todo ruim, mas sinceramente, me causou dias bem difícies e tristes. Muitas coisas aconteceram e nem todas foram boas, não serei também ingrata, quero te agradecer pelas coisas boas e esquecer as ruins. Mas já está na hora de deixar o seu amigo 2012 tomar o controle da situação. Que este, seja mais humano, mais gentil, mais sensível, mais alegre e mais generoso!
Que venha 2012, com todas as energias boas que só as coisas novas são capazes de trazer!!!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Deus, tudo o que eu preciso hoje é viver e sentir o verdadeiro significado da palavra Esperança...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Algo me diz que essa dor só se cura com o perdão...
(como dói, como dói, estou morrendo aos poucos!)

Sorri...




Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios

Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos

Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz.

 
(Charles Chaplin)
 
 
* Que 2012 seja realmente novo, que as coisas sejam mesmo diferentes. Que comece mais um capítulo de uma nova e longa história...




quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Todos os versos que eu te escrevi foram e serão teus, até mesmo aqueles escritos em um guardanapo vagabundo de papel!

Pra mim saudade é isso...

Sentir  
  Ausência e
    Uma
      Dor
       Apertando
         Dentro
           E fora do peito...


* A palavra saudade só existe no nosso idioma, não tem nenhuma tradução que se pareça com ela, mas sei que todos que a sentem, não importa em que língua, sabe exatamente o que ela significa!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ele disse: Procuro um amor que ainda não encontrei!
Ela disse: O amor esteve aqui, mas você foi tão egoísta que não percebeu. Agora ele já se foi, talvez não volte mais!




... Sonhos blindados.
Poderei um dia alcancá-los?

Acreditar faz parte


Certa vez me questionei porque a gente tinha que conhecer certas pessoas (?)... Pois algumas parecem que vem apenas para machucar, para nos incomodar, para nos inquietar, outras nos fazem apaixonar no primeiro contato, seja com gestos, seja com sorrisos, seja com palavras... Algumas são e serão sempre especiais.

Hoje começo a refletir sobre o que foi bom e o que tem sido ruim de uns tempos para cá e acho que começo a ter a resposta para minhas indagações.

Primeiro aquilo que não é bom, aquelas pessoas que incomodam é apenas o ponto de impacto, é apenas o choque de realidade que precisamos para sair da comodidade, para nos mover até os nossos reais objetivos. São elas que nos fazem sair do lugar, afinal já dizia o ditado “os incomodados que se retirem”. Então é isso, precisamos nos sentir incomodados de vez em quando para mudarmos de lugar, de postura, de pensamento.

Segundo, hoje ao pensar nas pessoas boas que já conheci, naquelas de caráter e integridade moral, tive a certeza de que são essas que também nos fazem continuar a jornada. São essas que nos fazem continuar buscando aquilo que não encontramos, mas que desejamos de todo o coração encontrar. São elas que nos impulsionam e nos movem todos os dias rumo aos nossos sonhos.

São as coisas boas que encontramos em algumas pessoas que não nos deixa desistir, que não nos deixa perder a fé, simplesmente porque acreditar faz parte!










terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Presente para o próximo ano

Nesse ano de 2012 eu não quero mais amar ninguém. Não quero me apaixonar.
Não quero, não quero, não quero!
O que eu quero mesmo é ser o amor da vida de alguém, quero ser a insônia, a falta de apetite, a saudade, a loucura, o choro, a alegria... É isso o que eu quero.
Chega de amar! Já amei demais, neste e em tantos anos passados da minha vida. Agora é a minha vez de ser amada, de ser desejada, de ser venerada, agora sou eu quem te arrebata!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Você ainda não percebeu?




Você ainda não percebeu?
Sou eu quem deixa você entrar, sou eu quem brinca com você, sou eu quem vai embora quando quer ir...
Você ainda não percebeu?
Você não me causa mais as mesmas emoções, as mesmas sensações, nem as boas nem as ruins, não com a mesma intensidade...
Você ainda não percebeu?
A sua falta já não faz tanta falta, a sua presença já não é tão necessária, o seu amor já não engana...
Você ainda não percebeu?
Não há o que perder, não há o que lamentar, não há o que chorar, não há muita coisa...
Você ainda não percebeu?
Você já não ocupa tanto espaço quando está presente, nem quando está ausente...
Você ainda não percebeu?
Os sonhos escorrendo pelos vãos dos dedos, as palavras emudecendo e as atitudes cada vez mais distantes?
Você ainda não percebeu?
A solidão que o cerca, a falsidade que o devora, a mentira que te ilude e a maldade que o trai?
Você ainda não percebeu?
É uma pena mesmo...





quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Culpa


Dormi entre lágrimas, dentro de mim a raiva e a culpa me consumiam...
Raiva por receber coisas das quais eu não fui e não sou capaz de cuidar, raiva por pensar em tudo o que tem me acontecido nos últimos meses, raiva de mim, de mim e de mim, porque no fundo só eu posso mudar alguma coisa.
A culpa é por não ser mais paciente, mais tolerante, mais doce, mais serena. A culpa é por ter esse gênio incompatível com “qualquer pessoa”. A culpa é por não conseguir dizer o que sinto na hora que sinto, é por não ser capaz de expressar toda a dor que há em mim, fazendo com isso, parecer que sou insensível e contrária a qualquer sentimento bom, passível a todos os mortais.
Escrevendo eu digo tudo, eu me abro por inteira, deixo as letras tomarem forma, escorrerem no papel tirando a sua palidez, traçando o percurso do som que não sai da minha boca, dos gestos que a minha inércia não permite. É essa necessidade de escrever que me faz retomar o fôlego, que não me deixa morrer sufocada com tantas coisas não ditas, com tantas omissões, com tantos sentimentos não revelados. É essa necessidade que me resgata dos meus medos, do sombrio dos meus pesadelos e da fraqueza da minha voz... A voz que calo é a mesma que grita e atormenta dentro de mim, que me culpa e me condena, por tudo o que não fui e por tudo o que eu ainda não sou.

 
 
 
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
(Osvaldo Montenegro)


Nada passa


(este texto faz parte do livro "Os Indecentes" de Stella Florence)


Onze da noite. Toca o telefone. É uma amiga, arrasada depois de levar o fora do namorado.
- Ele parecia uma pedra de gelo, Stella, acabou tudo. Está doendo tanto...
- Ah, querida, não fica assim: você vai superar esse cara. Vai passar!

Depois de uma hora, desligamos. Vesti meias de lã. Tomei um copo de chá. Devolvi livros para a estante. Guardei a roupa passada. Fiquei assim, indo de um canto para outro sem saber exatamente o que me atormentava. Então, a ficha caiu.

É mentira. A maior mentira que nos contaram - e que nós, piamente, acreditamos - é essa, a de que tudo passa. Nada passa. Passa coisa nenhuma.

A gente aprende a viver com as escaras, aprende a colocar unguentos nos talhos fundos, conhece outras pessoas que são como bálsamos sobre as nossas feridas, mas elas, as sanguinolentas, as danadas, as malsãs, elas não passam. Uma mulher é uma chaga sempre aberta. Um homem é uma ferida sempre exposta. Nada passa.

Sentimentos? Eles se transformam em outros sentimentos, mas não passam. As pessoas que você amou, nunca te causarão indiferença: sua única certeza é que você sempre vai sentir algo quando as encontrar. As pessoas que te menosprezaram, te usaram ou simplesmente te rejeitaram, continuam, cada qual com sua adaga, perfurando seu amor-próprio, dia após dia, umas mais, outras menos.

Somos todos, homens e mulheres, mestres no fingimento, na dissimulação, no recalque, mas a verdade é que nada passa. Por isso você vê uma mulher histérica ao pegar uma cebola podre no supermercado, por isso você vê o homem agindo como um primata no trânsito, por isso seu chefe estoura sem razão, por isso você teve uma crise de choro durante aquele filme que nem triste era, por isso as pessoas têm chiliques inexplicáveis: porque nada passa e nós precisamos de válvulas de escape.

Fica sempre um pouco de tudo, escreveu Drummond, às vezes um botão, às vezes um rato. Se você me vir tendo um chilique ao pegar uma cebola podre no supermercado, já sabe o que é: são as cócegas malditas dos meus malditos ratos. Porque tudo muda, mas nada, nada passa.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011



Tem horas que eu quase desisto de tentar ser feliz...
Então, eu me lembro que feliz eu já sou, o que me falta é alguém para dividir esta felicidade...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Por que a pressa?


Por que a pressa se tudo o que a gente faz é tentar voltar no tempo?
Por que a pressa se quando estamos felizes desejamos que o tempo pare?
Por que a pressa se a cada hora que passa envelhecemos ainda mais?
Por que a pressa se tudo o que se consegue dentro de um dia, meses ou ano com tanto esforço, pode acabar-se dentro de segundos?
Por que a pressa se as coisas mais incríveis acontecem em momentos de distração?
Por que a pressa se o ditado diz que a felicidade dura pouco?
Por que a pressa se corremos em busca de um futuro que não sabemos e quando sabemos temos medo de tocá-lo?
Por que a pressa se águas passadas não movem moinho e o amanhã pode não chegar?
Por que a pressa se muitas vezes tudo o que precisamos cabe dentro de um abraço?
Por que a pressa se um momento jamais será igual ao outro?
Por que a pressa se um beijo pode nos fazer voar sem tirarmos os pés do chão?
Por que a pressa se as palavras que nos encantam perdem-se com o vento?
Por que a pressa se o hoje é tão breve... e a vida uma chama que pode apagar-se com um sopro?


Gosto...


Gosto de algumas músicas sem nem entender o que elas significam.
Gosto de algumas coisas coisas e nem sei para que elas servem.
Gosto de algumas pessoas sem saber o que elas siginificam e para que elas servem...(?)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Noite...



Você disse que talvez não esteja lá...
Independente do que aconteça ou não aconteça,
Eu quero que você vá,
Eu quero me divertir com você,
Eu quero dividir este momento contigo.


A noite é só uma criança para quem quer sonhar.
É só uma criança para quem gosta de brincar,
E para quem não quer crescer.


Então, viaje comigo essa noite.
Deixe-me brincar nas nuvens e levá-lo até o céu.
Seja o meu amigo imaginário, deixe-me ser quem eu quiser,
Seja o que você quiser também.
Não há regras, será apenas eu, você e a noite...



Ana Carolina - Problemas ( Tema da novela Fina Estampa )




♫ Olha que eu mudo os meus sonhos pra ficar na sua vida...♫

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Perdão, nem pensar!


A traição, esse horror - e quem nunca foi traído pelos maridos, pelos amigos? Dela ninguém jamais escapou, nem mesmo Jesus Cristo. Só que existem traições menores e traições maiores e algumas podem até ser esquecidas, enquanto outras, só de lembrar dão uma dor no peito, mesmo anos depois.

Seu marido, namorado, o que for, vai a um congresso em Bangcoc. Na volta, no meio de uns papeizinhos, um cartão com um nome - Susy - e um telefone. Você vai fazer um escândalo, claro, e ele vai jurar que era apenas uma senhora muito distinta, que foi com ele a uma loja para comprar as sedas que você encomendou. Nada de tão grave. Uns dias de mau humor, ele te agradando de todas as maneiras, e a crise passa, sem deixar cicatrizes. Sem deixar, médio. Se um dia você ouve aquele nome desprezível de quatro letras, o coração pode apertar; as sedas, teve vontade de cortar com tesoura e jogar no lixo, mas acabou deixando. A US$ 25 o metro, também não é assim.

Outra traição comum é em festas, sobretudo nas de Carnaval. Se ele fizer charme para todas é normal; afinal, no calor do samba, bebida rolando, é inevitável, faz parte, e como todo ano é a mesma coisa, você já sabe que passa. Grande perigo são os fins de semana na praia; o grupo é grande, a roupa é pouca, muita caipirinha, quem não conhece esse filme? Claro, ninguém acha graça em ver seu homem galinhando, mas também passa, eles são infantis e inseguros, e a gente tem mais é que compreender. Pior: compreende. Tudo pelo amor.

Mas existem certas traições que não se pode esquecer e nem se deve. São aquelas que quando você um dia descobre e volta no tempo, vai lembrando de detalhes que era melhor morrer sem ter sabido. Aquele dia em que ele se despediu tão carinhosamente, indo para São Paulo e a outra estava indo junto. Quando te deixou num sábado à tarde para jogar vôlei, dizendo que você tivesse juízo, que te adorava, e foi visto entrando num motel com ela. As palavras que ele dizia, o jeito como te olhava, o amor com que te amava - e com a outra. É a isso que se chama enganar e, para esse crime, não tem perdão.

Você continua a lembrar. O dia em que ele chegou tarde trazendo flores. Sempre soube que marido que chega com flores não é bom sinal, mas com ele era diferente. E quando estava no hospital e às 11h30, sem sono, pediu à enfermeira para telefonar do corredor para dizer que estava com saudades e ele não estava. Ele contou que saiu porque não agüentou a solidão da casa sem você, tem pior?

Tem sim. É quando você descobre que era com sua amiga. Aquela confidente, a quem você contava suas dúvidas, a quem dizia que às vezes desconfiava que ele tinha outra, a quem você abriu seu coração.

Mas tudo passa, ele também passou, você pensa que superou, e às vezes se acha tão superior que até deseja que os dois sejam felizes.

Só que separados.



(Crônica - Danuza Leão).



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Meu natal...

Eu amo e sempre vou amar o mês de dezembro. Mês dos sonhos, mês da fraternidade, mês de esperança, mês de luzes bilhantes e coloridas (inclusive, todas elas brilham dentro de mim), assim deveriam ser todos os meses do ano! 
Saudades da minha infância, dos contos natalinos, das peças teatrais, da alegria da roupa e do sapato novo (a gente só os ganhava nesta época). Era tudo muito difícil, muito regrado, muito simples, mas era também muito mais feliz! Tudo isso porque eu era apenas uma criança, doida para virar gente grande logo! :(

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Despedida...


Você não sabe, mas eu só voltei para me despedir...
O relógio está correndo, as horas estão lutando contra aquilo que eu gostaria de fazer parar: o tempo.
Vou tentar aproveitar cada segundo ao seu lado, sabendo que estas últimas horas serão cruciais para embalar e guardar de vez tudo o que vivemos.
Os sonhos que um dia eu sonhei ficaram para trás, aquilo que a gente não realizou será cobrado em minha memória durante algum tempo... Até que tudo seja esquecido.
Como uma câmera de longo alcance, focarei cada gesto, cada sorriso, cada olhar, congelando-os em minha memória fotográfica, para fazê-los voltar quantas vezes eu quiser, quantas vezes eu puder... Até que essas imagens sejam gastas o bastante e sumam aos poucos, levando tudo que um dia já foi belo, já foi lindo e já me fez feliz.
Quando eu estiver longe o bastante olharei para trás, verei todo o caminho percorrido, verei as minhas pegadas se perderdendo na estrada, algumas vão estar apagadas, pois eu não quero deixar pistas. Mas o que eu realmente não quero ver é o seu rosto, espero que você já tenha sumido de vista e eu não corra o risco de ver nenhuma sombra do que você foi e do que você é para mim.
Quero aproveitá-lo hoje, quero senti-lo hoje, quero viver o resto dessa história agora, porque amanhã quando eu virar as costas para partir não quero ouvir nenhuma palavra de súplica, de desespero e de interrogação. A minha decisão está tomada e não haverá nada que me faça mudar de idéia. Aproveite a minha companhia o suficiente também, não desperdice esse tempo, é só o que lhe resta.
Logo estarei de partida e você pode não estar atento para perceber, aproveite-me hoje...



Tem horas que tudo o que eu queria era esquecer... (uma amnésia profunda e infinita) que apagasse tudo o que eu tenho tentado tirar da memória...

Esquecer é tarefa da cabeça, não do coração!

Sonhos (impossíveis /improváveis)?

♫ Eu quero a sorte de um amor tranquilo...♫



Quero ter uma casa feliz, uma família feliz!















Quero um quarto grande e espaçoso onde caiba todas as minhas alegrias!


Quero acordar e de vez em quando ter uma bela vista da minha janela...












Quero ser uma super mulher para os meus filhos e marido...


Quero morrer de dúvidas, das cores, tamanhos e altura, ah como eu quero!











Sapatos precisam combinar com a roupa...e um closet dos dois seria maravilhoso!!!!


Ah! Não posso esquecer o cantinho da sabedoria, quero ter a minha sala de leitura, eu amo livros!












Acho que vou querer ter um cachorro, seria bom ter alguém tão fiel como dizem, rsrs!


Eu prometo a mim (dedinhos fazendo figa pra dá sorte) que eu vou aprender tocar violão!











Pra completar...


 ♫ E algum trocado pra dá garantia... ♫



Algumas coisa entre a gente (eu e você) nunca vão dá certo, nunca serão perfeitas, jamais serão iguais, mas aquilo que for bom eu quero curtir intensamente!!!!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A vida me ensinou


A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração.
Sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam.
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar.
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros, afinal, eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos.
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário).
A aproveitar cada instante de felicidade.
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
 
(Charlie Chaplin)

Arriscando...

...Como se eu me atirasse de um precipício, como se eu apostasse no cavalo que vai perder, como se eu já soubesse o final da história.
Ainda assim arrisco uma, duas, três vezes em tentar ser feliz com você, sabendo que cada minuto pode ser o último.
Como se esperasse o próximo golpe, a próxima tristeza, a última gota d’água para a próxima discussão.
Aposto todas as minhas fichas em algo que posso não ganhar.
Finjo que não me importo, sufoco meu ciúme, me faço de indiferente...
Carregando a dúvida, o medo e a incerteza como companhias ao meu lado.
Não me importando de sofrer de novo, de quebrar a cara mais uma vez.
Se isso acontecer, junto os cacos e me refaço... Como tantas outras vezes...


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Corinne Bailey Rae - Put Your Records On

Parabéns Salete!

Sempre que eu tiver que te desejar algo, vou desejar o melhor.
Sempre que eu pensar em você, vai ser com carinho.
Sempre que eu pedir a Deus por você, vou pedir para que sejas muito feliz.
Sempre que você ficar triste, eu ficarei triste também.
Sempre que você sorrir, eu quero estar por perto para sorrir junto com você.
Mas caso você precise de alguém para desabafar e chorar eu também estarei aqui.
Que as tristezas de ontem não te impeçam de ver a alegria do amanhã.
Que as nuvens que escurecem o seu dia não a impeça de ver o sol brilhar.
Que as palavras de desânimo não te roubem as forças para continuar acreditando.
Que as desilusões da vida não tirem a esperança dos seus sonhos.
Que as pessoas más que existem não te façam desistir de acreditar na humanidade.

Pouco tempo se passou desde que nos conhecemos, mas parece que foi uma vida inteira. Tantas coisas compartilhamos, tantas alegrias e algumas tristezas também, mas é para isso que servem os amigos, para dar apoio, para fortalecer e para dar sentido a vida. Agradeço a Deus a sorte de te conhecer. Mesmo que o destino nos leve por caminhos diferentes e por algum motivo nos afaste, levarei sempre em meu coração a sua simplicidade, a sua alegria contagiante, o seu sorriso de menina e a sua dedicação para com todos aqueles que você ama. Continue sendo essa pessoa maravilhosa que você é. Deus a fez assim, ele quis que você fosse assim, então, se alguém disser que você não é uma pessoa que vale a pena, é porque essa pessoa também não vale a pena para você!


Seja muito feliz hoje e sempre! Feliz aniversário!


Com amor,

Milka Lopes

"Para minha solidão vou,/ Da minha solidão venho,/ Porque para andar comigo/Me bastam meus pensamentos."

(Lope de Vega)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Feliz Aniversário – a morte nossa de cada dia nos dai hoje


Morre-se aos poucos. Por que haveria pressa, se não há um prazo oficial? Mas a certeza da morte deveria estar presente em cada acordar, em cada adormecer, em cada aniversariar. A cada dedicatória de parabéns, morre-se um pouco mais. Não pelo gesto em si, mas pelo tempo que ele consome e pelo que significa: ter menos um ano de vida.

Morre-se tanto e vive-se tão pouco que, ao olhar em volta, custa acreditar que o que está ali é uma opção e não uma obrigação. Impôs-se um preço alto demais pelo viver, pela liberdade. E reclama-se da falta de tempo, da falta de vida. A lógica perversa de um sistema autoimposto.

A morte chegará em breve. Não importa se é secular a distância pela qual ela está afastada hoje. Ao ser tomada – sempre de assalto –, sua vítima terá a certeza de que foi curta a vida e que, se houvesse ainda mais tempo, faria tanto mais. Será tarde e, certamente, quem isso pensar há que ter vivido sem a perspectiva da certeza do perecimento em mente a cada dia. Quem opta por viver com esse fantasma vive uma vida desesperada, intensa, mas vive. Aos demais o drama do extinguir-se lentamente. A espera do inexorável fim.

Ninguém quer morrer. A doce exceção dos suicidas, que se tornaram detentores do próprio tempo, da própria vida. Senhores do próprio momento do apagar das luzes, da hora de sair de cena. Aos outros cabe respeitar e buscar entender a decisão. É impossível viver a vida do outro, vestir seus sapatos justos. Qualquer julgamento é hipócrita, destemperado e vil.

Entre os que não querem morrer, o principal motivo é um tal amor à vida que não se vê na prática. Um amor à vida que não se vive. Amar a vida é não ignorar a passagem do tempo. Envolve-se tanto em pormenores mundanos secundários que a areia fina do real valor escorre entre os dedos frágeis. Sob os pés o rio de correnteza bravia e acelerada que leva a areia que nunca voltará.

Se viver é morrer, o que fazer? Aceitar a morte. Aceitar o óbvio. E viver. Viver como se a morte fosse chegar no próximo dia, na próxima hora, no próximo segundo. Viver uma vida visceral, frugal, imperfeita na forma e perfeita no sentido. Uma vida com significado, com significância. Uma vida de dor, de amor, de desejo, de paixão, de entrega, intensa. Uma vida de abandono do que não vale, do que não faz sentir plenitude, do que não interessa, do que não traz respeito. Uma vida digna. Uma vida que faz bem, que respeita o outro e que o completa. Que completa todos os outros. Uma vida que significa em si e por si. Uma vida viva.

E que a morte chegue lépida como o esperado. Que chegue certeira. Que leve um corpo exausto e pleno. Um corpo que viveu intensamente. Um corpo verdadeiramente vivo.
Que a morte venha e acabe com uma vida que valeu a pena ter sido vivida.



(Extraída do site umaspoucaspalavras.com.br)