"E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora." (Monalisa Macedo)

















quinta-feira, 1 de março de 2012

Medo


É incrivelmente inacreditável como o mundo é pequeno e mal frequentado, sem dizer, o quanto ele é desumano e cruel quando se trata de dores humanas.
Parece que quando temos medo de algo, quando queremos fugir de certos fatos, certos nomes e certas pessoas, estamos sempre dando de cara com elas (pessoas) e com eles (fatos e nomes) por aí. Aff! (dentes trincando...).
Tudo a minha volta parece está conspirando contra mim, imagens, pessoas, nomes e histórias estão me perseguindo (coincidentemente) há algum tempo, agora então, quer me matar de vez!!!
Não sei e não consigo entender o porquê de tudo isso, mas penso todos os dias que nada acontece por acaso, penso que tudo se resolverá e se encaixará no lugar, no devido tempo (tempo que para mim parece longo demais para tanta dor, para tanto medo, para tanta incerteza).
A ferida está aberta. Todos os dias eu a olho e pergunto: Por que você não cicatriza logo? Por que você não para de doer?
Aí por sorte ou puro azar, tem sempre uma “pedra” no meio do caminho pra gente tropeçar e machucar exatamente aquele lugarzinho que está sensível, que está doendo (trocando em miúdos, tem sempre alguma coisa ao meu redor pra fazer lembrar a minha dor, a minha história, o meu drama...).
Parece tratamento de choque ter que fazer sentir a dor para superá-la. Trazer à memória vezes e vezes o medo para superar o trauma (e continua doendo, continua trazendo medo, continua me fazendo chorar e continua, continua, continua...).
Os fantasmas estão a minha volta onde quer que vá, no trabalho, em casa, no ônibus, até na TV!!! Eles estão por toda parte me perseguindo e me dizendo: Você não pode fugir, você terá que encarar os seus problemas de frente até superá-los!



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