Ela pensou que ele a saciaria, pensou
encontrar nele um oásis.
Pensava que sem ele as palavras
secariam.
Com o tempo percebeu que a imensa
vontade de ser,
de sentir e de viver que existia dentro
dela era sua real necessidade.
E ele, o que era então?
Apenas um viajante. Sim, ele estava
de passagem.
E como todo viajante cansado de
andar, parou ali,
naquelas àguas para saciar sua sede.
Não se demorou, apenas bebeu um pouco
e seguiu.
Dentre pouco tempo sentiria sede
outra vez.
Mas ela continuaria ali, a dar de
beber a todos que quisessem se refrescar
com suas doces palavras, seus doces encantos.
Com o tempo percebeu, era ela (estava
nela) a fonte...
Lindíssimo! Lindíssimo! Parabéns!
ResponderExcluirPara um beduíno no deserto, cada fonte se torna única, posto que sem ela a caminhada não seria possível.
Para a fonte, cada beduíno é único, pois a alegria de sua essência está em ser tocada, sorvida, mergulhada em cada uma de sua moléculas e inundar de vida as mãos, o rosto, a boca, o corpo do sedento viajante.
Uma terça de cristalina fonte saindo de ti!