Também sei que não é ficando parado no meio do tiroteio ou dando uma de super-herói com peito de aço que as coisas se resolvem. Não é preciso meter o dedo na ferida para se provar que é forte.
O que poucos entendem é que em certos momentos é preciso recolher-se, afastar-se, calar-se. Desaparecer, literalmente. Conhecer qual é o seu tempo. Saber plantar (porque é tempo de plantar); saber chorar (porque é tempo de chorar); saber aproveitar a chuva, o sol ou a ausência deles (porque este é o tempo).
O que parece loucura poder ser o caminho da sabedoria. O que parece covardia é apenas um momento de descanso, uma parada para recarregar as energias. Em vão será usar fogo contra fogo.
Só quem está na batalha pode conhecer o plano de estratégia. Quem nunca teve que lutar não sabe o que é tomar decisões rápidas, não sabe o que é recuar. A prática é bem diferente da teoria. Você nunca saberá como agir, até que a situação assim o exija.
Olhando de fora se tem solução pra tudo, mas quando a guerra é pessoal e muito mais interior, só quem está no combate saberá fazer suas próprias escolhas. Mesmo que a melhor decisão seja recuar. Isso não significa que a guerra está perdida, sim que o momento é de espera, de achar a hora certa para agir.
Quem nunca se preservou e se resguardou de algo ou deu um tempo pra si mesmo, não sabe o que é encontrar paz em tempo de guerra...
♫ pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então...♫
Olá Milka,
ResponderExcluirSensatas considerações para as pimentas dos olhos dos outros ou dos nossos mesmos...
O postscriptum do Lulu é fonomenal.
Quero uma quarta feira de paz para você!